Carregando
Processando pagamento, pode demorar alguns segundos
07/11/2015  -  Bahia
Pedro
 
Renata
Clique em editar para personalizar esta página

O Pedido

Como narra a nossa história, começamos a namorar em julho de 2003, quando eu tinha 16 e ele 17 anos (ainda na época de escola). Prestamos vestibular juntos, passamos na mesma faculdade, optamos por estudar na mesma turma e nos formamos juntos. Com tanto “grude” e amor, já sabíamos, desde a adolescência, que iríamos nos casar, mas sabíamos também que precisaríamos esperar pela famosa estabilidade profissional, ainda que mínima, já que apenas assim nos sentiríamos independentes e aptos para arcar com os gastos de uma nova família.
Quando, em janeiro de 2014, finalmente atingimos essa tal estabilidade, passei a esperar ansiosamente pelo pedido, mas eu tinha por princípio não ficar falando sobre o desejo do noivado, já que queria ser pedida em casamento porque ele também estava “louco para casar comigo” (hahaha) e não porque todo mundo achava que já estava na hora! Então evitava tocar no assunto!
Em junho de 2014, numa viagem ao Rio de Janeiro para a realização de uma prova, usamos o primeiro dia para passear por diversos pontos turísticos lindos, com paisagens de tirar o fôlego, que seriam cenários perfeitos para um pedido romântico, mas nada aconteceu!

O cenário lindo!

No dia seguinte, após a prova, fomos encontrar amigos num almoço e, depois, insisti para irmos comer churros na orla de Copacabana.
Sem que eu soubesse, Pedro já tinha feito a reserva para o jantar no restaurante e combinado tudo com o mâitre, então pediu para voltarmos ao hotel, assim poderíamos descansar e nos arrumar para “fazer algo à noite”.
Como não desconfiava de nada, disse que preferia ir comer o churros. Então Pedro, coitado, aceitou e lá fomos os dois passear na orla em busca do carrinho de churros, que nunca aparecia, até que começou a chuviscar! Oportunidade perfeita para voltarmos ao hotel, mas acebei com as esperanças dele: “Então vamos à Sorveteria Itália!”. Hahaha! Pedro, para que eu não desconfiasse de nada, aceitou e lá fomos os dois.
Depois do sorvete, voltamos ao hotel e eu, cansada, quis dormir um pouquinho. Aí Pedro deu um pulo: “Ahhh não! Nossa última noite aqui! Vamos aproveitar!”. E praticamente me obrigou a levantar e entrar no banho.
Antes, disse que tinha pesquisado algumas opções de bons restaurantes para conhecermos e foi lendo sobre cada um no Google para que eu escolhesse o que preferia ir. Coincidentemente (e para a sorte dele), escolhi exatamente o que ele já tinha reservado, fazendo parecer que havíamos decidido naquela hora o destino da noite! Então ele, na minha frente, fingiu que ligou para lá para fazer uma reserva naquele momento.
Eu tirei todo o esmalte vermelho que já estava descascando nas pontinhas e, ao sair do banho, Pedro me deu pressa para “não perdermos a reserva”, insistindo para que eu fosse com os cabelos úmidos mesmo, além de ter pedido para que não passasse maquiagem, para não perder tempo!
Graças a Deus, não aceitei a parte da maquiagem e passei rapidinho antes de ir, mas saí com as unhas horríveis e os cabelos úmidos para ser pedida em casamento!
Antes de sair, Pedro disse que estava com frio e vestiu um casaco (para esconder a caixa do anel de noivado). Na mesma hora, falei: “Acho que você vai ficar com febre, mô, porque eu, que sou friorenta, não estou sentindo frio”.
Chegando ao restaurante, Pedro foi ao banheiro (leia-se: entregar a caixinha para o mâitre) antes mesmo de se sentar e, ao voltar do banheiro, tirou o casaco e pendurou na cadeira.
Quando demos as mãos por algum motivo, a mão dele estava suada e fria, igualzinho a como fica no momento da decolagem do avião (ele tem medo), então pensei: “Ele deve estar com dor de barriga, pois foi ao banheiro e está sentindo calafrios, ora frio ora calor”. Hahahaha!!!
Mas depois, por um breve instante, senti um friozinho na barriga e pensei: “Essa história está estranha, será que é o pedido de casamento?”. Então falei: “Vamos pedir um champanhe?”. E ele: “Não, não, acho que eu quero uma Coca mesmo, mas peça o que você quiser! Veja se tem algum drink de que goste...”. Neste momento, qualquer possibilidade de pensamento de pedido desapareceu, pois imaginei que, se fosse o pedido, ele teria sido mais romântico do que uma “Coca normal com gelo”.
E assim pedimos a entrada, escolhemos os pratos do jantar normalmente (estavam muito gostosos!!!), conversamos sobre assuntos normais (não-românticos) e, na hora da sobremesa, Pedro falou para eu escolher alguma. Mas, para o desespero dele, eu disse: “Não quero não, já estou satisfeita”.
Ele tinha combinado com mâitre para colocar a caixinha dentro do prato da sobremesa, minha gente! E agora? Hahaha! Então ele falou: “Eu vi uma passando com uma cara ótima, vou pedir”. E fez o tal pedido da sobremesa.
Quando os garçons se aproximaram, vieram com dois pratos cobertos por aquela tampinha. Então falei: “Obrigada, mas apenas ele pediu sobremesa, eu não vou querer”.
Para a felicidade de Pedro, o garçom teve uma boa resposta: “A sobremesa foi dividida em dois pratos”. Assim, serviu os pratos e, quando retirou a tampa, lá estava a caixinha com um laço!
Tomei um susto, fiquei alguns segundos sem entender e olhei para Pedro com os olhos arregalados. Então ele fez a famosa pergunta: “Você quer se casar comigo?”. E eu disse, com um sorriso mais largo do que cabia no rosto: “Quero!!!”.

Dia 01/06/2014 - Foto das carinhas de felicidade!

Nos abraçamos, nos beijamos, tiramos fotos, ligamos para os nossos pais e voltamos ao hotel, agora Pedro me chamando de “noivinha” pra lá e pra cá. Mas tudo ainda era novo e estranho: aquele momento pelo qual eu tinha esperado e fantasiado enfim aconteceu, mas “a ficha ainda não tinha caído”.
Apenas no dia seguinte, quando estávamos na fila pra entrar no avião de volta para Salvador, “a ficha caiu” e eu comecei a chorar e a abraçá-lo!

Olha como dá pra ver os cantos vermelhos do esmalte recém tirado! E o anel estava enorme! Só tinha desse tamanho na loja e Pedro não quis esperar chegar um menor para fazer o pedido!

Depois marcamos um jantar para que o noivado fosse “oficializado” com as famílias e, nesse dia (19/06/2014), por coincidência, o anel do tamanho correto (que eles tinham mandado fazer na loja) chegou para retirada, então a partir daí o noivado se oficializou mesmo, pois passei a usar o anel!

Escolhemos o restaurante onde comemoramos 1 ano de namoro e diversas outras datas especiais: Alfredo di Roma!

Desde então, os preparativos começaram e agora, com quase tudo pronto, estamos cada vez mais ansiosos para iniciar o nosso “felizes para sempre”, construindo uma família repleta de amor, alegria e união!